Palavras Do Vento Suão.
Frases e Pensamentos
quinta-feira, 19 de julho de 2018
sexta-feira, 13 de julho de 2018
sábado, 4 de julho de 2015
Por vezes estou tão cansada, não é o corpo, porque, do cansaço do corpo dou conta com uma boa noite de sono. Tenho a alma cansada!
Nessas alturas apetecia-me correr campo fora, de encontro ao vento, pegar num punhado de terra e lambuzar a alma, mas... tinha que ser num dia de outono: num daqueles dias em que a chuva miudinha fustiga o coração com a suavidade de uma lágrima fugidia.
E dou por mim a pensar: a minha doidice tem calos nas mãos e o coração suspira pela planície, por isso mesmo:
Não me encaixo num tempo de encaixes passageiros!
Nessas alturas apetecia-me correr campo fora, de encontro ao vento, pegar num punhado de terra e lambuzar a alma, mas... tinha que ser num dia de outono: num daqueles dias em que a chuva miudinha fustiga o coração com a suavidade de uma lágrima fugidia.
E dou por mim a pensar: a minha doidice tem calos nas mãos e o coração suspira pela planície, por isso mesmo:
Não me encaixo num tempo de encaixes passageiros!
sábado, 13 de junho de 2015
O amor é o como um dia de Primavera, calmo e tranquilo, e não deve ser confundido com desejo de posse no
despertar de todas as ventanias da alma. Em tranquilidade, o amor não cobra, já na exaltação: torna-se cativo de todas as cobranças e isso é quando muito subserviência aos desejos.
De Antónia Ruivo: numa tarde com chuva.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Gosto de ficar comigo, a sós, e até no meio de uma multidão consigo sempre o amparo do silencio, o meu silêncio. Equiparado ao voo de uma qualquer ave, e assim plano sobre todos os tumultos. Talvez por isso as palavras quando emergem tomem proporções abismais, e numa andança contínua transformam-me em marioneta, sob uma folha de papel. Aí questiono as frases inacabadas:
Serão os poetas simples marionetas, ou serão andarilhos sem eira nem beira, inventores de sonhos de um qualquer castelo em ruínas?
Um dia quem sabe chegará no vento um cavaleiro andante e traga na crina de um alazão as respostas: nesse dia deixarei de inventar palavras e nunca mais precisarei de estar só.
Serão os poetas simples marionetas, ou serão andarilhos sem eira nem beira, inventores de sonhos de um qualquer castelo em ruínas?
Um dia quem sabe chegará no vento um cavaleiro andante e traga na crina de um alazão as respostas: nesse dia deixarei de inventar palavras e nunca mais precisarei de estar só.
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