domingo, 7 de junho de 2015

Se a solidão é um muro fora de uso, serei o tijolo desse muro e em todas as frinchas procriarei em liberdade. A liberdade do silêncio que me traz amiúde a imagem do impossível. Como impossíveis são grades da mente não lamento nunca por estar sozinha. Lamento todos os sonhos por viver acorrentados à materialidade das coisas, lamento até o medo de envelhecer. Teriam os dias a mesma beleza se a noite não existisse?



De Antónia Ruivo: num dia sem impossíveis.
Foto: via Google

Sem comentários:

Enviar um comentário